Taxa de desemprego no Brasil atinge o menor patamar em 9 anos, diz IBGE

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A taxa de desemprego no Brasil caiu para 8,0% no trimestre encerrado em Junho, o menor resultado desde 2014. Isso representa uma redução de 0,8 ponto percentual em relação ao trimestre anterior (8,8%), que corresponde ao período entre Janeiro e Março.

Comparando com o segundo trimestre de 2022 (9,3%), a queda foi ainda maior, de 1,3 ponto percentual. Esses dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgados pelo IBGE.

Adriana Beringuy, coordenadora de Pesquisas por Amostra de Domicílios do IBGE, destacou que o segundo trimestre registrou uma queda na taxa de desocupação após um aumento no primeiro trimestre do ano. Isso indica uma melhora no cenário da empregabilidade no Brasil.

O número de empregados no setor privado sem carteira assinada aumentou para 13,1 milhões de pessoas, o que representa um aumento de 2,4% em relação ao trimestre anterior. O número de trabalhadores com carteira assinada ficou estável no trimestre, totalizando 36,8 milhões de pessoas, um aumento de 2,8% em relação ao mesmo trimestre do ano passado.

A taxa de informalidade se manteve estável em 39,2% no segundo trimestre, comparada com 39,0% no primeiro trimestre. No mesmo período do ano passado, estava em 40,0%. Adriana ressaltou que o crescimento da ocupação vem principalmente de empregos informais, ou seja, empregos sem carteira assinada.

A taxa de subutilização, que considera as pessoas desempregadas, subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas e as pessoas desalentadas (que desistiram de procurar emprego), também teve uma queda significativa, passando de 17,8% para 16,8%.

A população fora da força de trabalho se manteve estável em 67,1 milhões de pessoas, enquanto o rendimento médio habitual foi de R$2.921, mantendo-se estável em relação ao trimestre anterior, mas apresentando um aumento de 6,2% em relação ao mesmo trimestre do ano passado.

Os setores que apresentaram aumento no rendimento foram agricultura, indústria, construção, comércio, alojamento e alimentação, administração pública e serviços domésticos. Na comparação com o trimestre anterior, a população ocupada se manteve estável, mas em relação ao mesmo trimestre do ano passado, houve aumento no número de empregados com carteira assinada, trabalhadores domésticos, empregados no setor público, empregadores e trabalhadores por conta própria.

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